32 Bienal de São Paulo
- Diosiffer Millosevych
- 16 de dez. de 2016
- 1 min de leitura

Sob a curadoria do alemão Jochen Volz, a mostra reúne 81 artistas e, pela primeira vez, as mulheres representam a maioria.
Nessa Bienal vemos uma exposição extremamente delicada, em um momento de conflitos no nosso país, por meio de uma arte subversiva e questionadora.
As abordagens, em algumas obras, envolvem questões dramáticas como racismo, catástrofes ambientais e genocídio indígena.
Frans Krajcberg expõe, logo em uma das entradas, obras em tronco, raízes e pedaços de madeira calcinado, o que lembram muito a destruição, mas ao mesmo tempo, passam a sensação de uma nova ordem possível.
Na obra de Laís Myrrha, "Dois pesos, Duas medidas", podemos ver duas torres gigantes de materiais orgânicos e de construção cívil, no centro do pavilhão, que nos levam a refletir a respeito da sustentabilidade.
Ebony G. Patterson cria tapetes multicoloridos e brilhantes, que ao serem observados atentamente, revelam cenas de opressão social.
Ao tentar compreender os sentidos da " Incerteza Viva" , é o mesmo que manter-se consciente de que vivemos imersos em um ambiente, por ela regido.
Contudo, podemos propor outras formas de ação em tempos de uma mudança contínua, onde aprender a viver com a incerteza pode nos ensinar soluções para o futuro.
Para aqueles que tem interesse no evento e quiserem ver de pertinho, abaixo terá os dias e onde está acontecendo o grande evento:
32 Bienal *Incerteza Viva*
De terça a domingo
Parque do Ibirapuera




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