Pastoril Profano: Humor Que Nunca Acaba
- Renato Arruda
- 31 de mar. de 2017
- 3 min de leitura

O grupo Pastoril Profano é a companhia de teatro de humor da Paraíba. O grupo é da capital paraibana e já tem 20 anos de sucesso, não só em João Pessoa, mas no Brasil inteiro. Quem não é do nordeste pode até estar se perguntando, que grupo é esse grupo? Bom, só respondo que vale a pena conferir está matéria para conhecer este grupo de tantos talentos e performance, que vocês nunca viram por ai. Grupo dirigido por Edilson Alves, o nome criado como Companhia Paraibana de Fuleragem, formado por 14 atores e três músicos para realizarem uma encenação humorística do Pastoril. O primeiro espetáculo, “Como Enlouquecer um Homem”, estreou com grande sucesso e logo teve uma continuação. A obra foi baseada no livro do escritor Bráulio Tavares com texto de Geraldo Jorge. Em seguida, veio à peça “Branca de Calvão e as Sete Nevinhas”, escrita pelo humorista paraibano Cristovam Tadeu.
A primeira peça já com o nome de Pastoril Profano chamava-se “Pastoril Profano do Terceiro Mundo”. A história se passava em uma escola católica, onde uma das alunas eram proibidas de participar do pastoril, organizado entre os estudantes, por ser sobrinha de uma prostituta. Com a reação à proibição, as garotas decidem fazer uma versão profana do pastoril. “Pastoril Profano – Parte 2”. No ano de 1995, decidiram parar com a produção e Edilson fundou a Companhia Paraibana de Fuleragem, atual Companhia Paraibana de Comédia. No ano de 2000, o Pastoril foi retomado e se mantém desde então com estreias anuais e histórias diferentes em cada uma delas. Os personagens continuam, mas o enredo, as situações, o cenário e os figurinos são renovados a cada nova temporada. O Pastoril Profano conquistou o público paraibano com seus personagens irreverentes e marcantes. Ao longo das duas décadas de formação, já gravaram mais de 15 DVDs.
No ano de 2012, em comemoração aos 20 anos, montaram o espetáculo “Um Verão de Axé”, composto pelos personagens Verinha, interpretado por Dinarte Silva; Irmã Luzinete, feito por Sérgio Lucena; Mudinha, personagem de Alessandro Barros; Ceicinha, papel de Alessandro Tchê; Biuzinha, figura do ator Adeílton Pereira; Magally Mel, interpretada por Billy William; Tia Creuza, incorporada por Ribamar de Souza; e o velho Dengoso, representado por Edilson Alves.
Em 2016, o grupo passou por uma grande perda, Adeílton Pereira Dias veio a falecer, o intérprete de Biuzinha Priqui, um dos personagens marcante do elenco. A personagem era famosa por suas piadas de duplo sentido, cabelo verde e risada contagiante. Adeílton morreu em decorrência de complicações após sofrer uma queda da escada de sua casa, seguida de paradas cardíacas. Depois de isso tudo passar, agora em 2017 a companhia de teatro estreou “As Cangaceiras do Humor”. A história traz uma releitura muito bem humorada do cangaço. A trama acontece entre duas cidades fictícias do interior nordestino. As pastoras saem fugidas de uma das localidades por causa de um envolvimento desordeiro causado por uma das personagens. Com isso, o neto de um possível ex-cangaceiro do grupo de Lampião que comanda um bando dá a ordem para capturarem as pastoras. A partir daí o espetáculo se desenrola, caracterizado por atitudes violentas dos jagunços que espalhavam o medo pelo sertão nordestino.
O espetáculo conta com os personagens Verinha Bagaceira, com Dinarte Silva; Ceicinha Pinga Fogo, de Alessandro Tcchê; Verônica Peitica, por Aluisio Sousa; Dubu Jararaca, vivida por Tony Silva; Luzinete Meia Noite, interpretada por Sergio Lucena; Magally Topa Tudo, encenada pelo ator Billy William; Mudinha Bala Seca, de Alessandro Barros; e o velho Dengosão, interpretado pelo ator e diretor Edilson Alves.
Que conhecer mais sobre essa turma? Então acompanhe as redes sociais dessa companhia talentosíssima.
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Site: http://www.osprofanos.com/pastoril-profano/









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