Serviço social do amparo na zona norte de SP

O grupo espírita Manoel Bento realiza em todos os sábados um nobre e enaltecedor projeto social na zona norte de SP, voltado para os moradores de rua. No trabalho, eles ministram uma palestra edificante sobre os alvitres de sua religião e posteriormente distribuem café gratuito para os presentes.

Além do café comunitário, a instituição promove alguns cursos tais como: autoestima e artesanato, futuramente, o grupo Manoel Bento pretende ministras cursos profissionalizantes.

Além desses serviços citados acima, de extrema relevância social, o grupo ainda distribui semanalmente cestas básicas e roupas para os moradores, para cada morador receber o que necessita de roupas, o mesmo precisa preencher uma ficha escrevendo o que necessita, e na semana posterior, pode receber a doação, um trabalho bem organizado e que atende muitas pessoas carentes da região.

Eu entrevistei a coordenadora do projeto, Sônia Jacones.

Há quanto tempo existe esse trabalho Dona Sônia?

Esse trabalho existe há muitos anos. Eu estou nesse trabalho faz 20 anos, mas é anterior a minha entrada no projeto, o grupo espírita Manoel Bento foi fundado em 1944, portanto, eu não sei dizer precisamente quando começou esse serviço social.

Qual é o intuito desse trabalho?

O intuito do trabalho é o auxílio e a promoção social, levarmos o quem vem em busca de auxílio a se encontrarem e ser recolocado na sociedade, e assim deixar de ser um pedinte, de ser um dependente, a fim de desenvolver algo para o seu sustento e para a sua sobrevivência. Também tem o aprendizado religioso, lembrando que não é obrigatório o ensino religioso, se a pessoa nos pedir auxílio religioso ela será amparada também.

Vocês já conseguiram auxiliar muitas pessoas em condições de rua e inseriram alguns no mercado de trabalho?

Acompanhamos alguns, inclusive em locais de trabalho e isso nos deixa extremamente feliz, mas, algo que nos chateia é que algumas pessoas estão acomodadas nessa situação de receber sem compromisso. O nosso intuito é que elas recebam a ajuda para esse momento que é para que elas se preparem para caminhar com os próprios pés, então de cada grupo nós acreditamos que salvamos dois ou três que realmente aplicam o que nós ensinamos. Não alcançamos tantos como gostaríamos, mas respeitamos isso, pois são escolhas deles.

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